Há um muro no meio do caminho. Melhor que explodi-lo violentamente - o que, além de ir contra minha natureza incondicionalmente pacífica, tem grandes chances de dar errado - é tornar-me um tijolo, uma parte dele. Então as possibilidades se expandem: eu posso fazer um buraco significativo nele... ou mudá-lo. Sim, porque se o muro for laranja e eu, enquanto parte dele, for verde (musgo, saca?), um observador já não poderia dizer que o muro é laranja. E se o verde se espalhar, aí seremos uma colônia. De repente conseguimos até um pedaço da estrada...
- Na boa, vai para casa.
- Tá.
Aquela hora importante em que não se confunde estado mental e metafísica.
ResponderExcluir