Pensei em um post enorme com palavras que rodaram minha cabeça o dia inteiro, mas não as escreverei, pois não fará bem a ninguém. Em vez de agir impulsivamente, serei como o sândalo que perfuma o machado que o fere.
Venho pensando bastante sobre meus objetivos, o que eu preciso e o que quero. Acabei por pensar que o que realmente devo fazer neste ano é cuidar de mim, e não me refiro ao meu corpo - apesar de que quero voltar a correr todos os dias para me sentir mais ativa e menos limitada -, mas sim ao meu eu. Quero cuidar de minha formação intelectual e acadêmica (ler e estudar muito) e manter a paz interior.
Há algum tempo eu pensava que queria conhecer alguns lugares com "pessoas legais", para conhecer gente nova e esquecer a solidão por uma noite, aproveitando-me do fato de que eu não gosto de ninguém que acabei de "conhecer", pois conheço apenas seus lábios, seu cheiro e sua pele, não o que realmente importa e o que me fascina, que é a sua história. E é analisando este tipo de situação que a vejo agora tão ignóbil e rasa, destituída de qualquer virtude que possa me enriquecer.
Em compensação, procuro novas amizades para aprender mais com as pessoas e, por que não, divertir-me com elas, amá-las da forma que toda pessoa deve ser amada: ingenuamente, puramente e verdadeiramente.
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