29.6.11

Um gosto de nada.

Um Eu meio distante, inconsistente
Os sentidos anestesiados, esperando somente;


A lucidez tão fugaz quanto um sorriso
Como guias apenas pés imprecisos

Horas avessas, minutos contados
Sentimentos perdidos, sempre calados
Lugares incertos, rumando ao nada
Vida constantemente transviada.

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