27.10.11

Relações

Em vista das recentes circunstâncias, deparei-me com um certo paradoxo relativo à minha ideia de "namoro".

Sou terminantemente avessa ao tipo de relação de muitos casais que, verdade seja dita, mais parecem contratos de aquisição de imóveis. Isso não funciona para mim; a possessividade mata qualquer vestígio de afeto, transforma os prazeres em martírio.
Uma relação só pode dar certo quando a única razão da união for o bem estar. Não vale a pena estar com alguém que não te faça rir, que não te elogie, que não te faça sentir-se ocasionalmente piegas.
Outra inconsistência reside na perda de liberdade. Ninguém tem direitos sobre ninguém, por maior que seja o amor.
A fidelidade é diretamente proporcional ao respeito e inversamente proporcional às discussões por ciúmes!