8.5.11

Sinestesia

Quero o mundo em um turbilhão. E quero agora.
Quero me afogar numa profusão eterna de cores, sons e formas.
Desejo cada cheiro que me é familiar, cada lembrança que cada um traz consigo, assim como quero o brilho da Lua e os seus mistérios, o reflexo na superfície límpida da água pura.

Emocionar-me com cada sonho. Inventar outros tantos mais. Afogar-me em meu próprio júbilo, viver de risos, mesmo que aparentemente injustificáveis.

Rasgar o painel da rotina, falso e vil, e criar tudo novo. Do meu jeito.

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