18.5.11

Papéis em branco intimidam minha imaginação. Talvez pela pureza. Pureza intimida.
Tanto é verdade que, tão logo eu começo a riscá-lo, adentro uma outra dimensão, onde tudo que há é criação minha. Tão real quanto o pano de fundo. Branco.

Vou direto ao ponto: Sendo o branco a fusão de todas as cores - todos os comprimentos de ilusões - , o lápis é uma chave que rasga, que macula o portal das ilusões. Portanto, nada do que está ali precisa fazer sentido.

Eu sei, é uma justificativa pobre para meus devaneios. Mas ainda é a mais aceitável.

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